sábado, 14 de maio de 2011

Poesia na Panela I


Três vezes céu...

Do pedaço do terraço caótico de Ser

Vejo as estrelas na constelação do infinito

Só não consigo ver realmente quem sou...

...

Eu sou um sonho.

Decerto, azul é o que for sereno e manso

Cores raivosas rangendo dentes

Na noite de poesia colorida

Implorando à lua que nunca se apague

E num instante de tempo,

Num átimo do espaço

Encontro-me

E penso que completo sou em mim

Mas, que surpresa

Em mim faltam os outros.

Vivendo desilusões inacreditáveis

E talvez acreditando que num dia

Acharia o que nunca procurei

Mesmo tentando não amar, amei...

Só amei...

E ali achei o que talvez procurasse

Família não é sangue, é sintonia

Fina

Como finas são as veias sob a pele envelhecida

E a velha que abençoa a vida

Vive a amar, a amar...

E quem lhe ama não pára de abençoar.

Viver é não ter a vergonha de Ser

Feliz

Cantar e cantar a beleza de Ser:

Um eterno aprendiz.

Você pode ser grande

Mas não tem o poder

Enquanto posso ser pequeno

E a vida ensina-me a crescer.

Hoje...

Hoje não amo,

Não...

Mas hoje não sei

Do dia de amanhã...


Fragmentos da 1ª edição do Poesia na Panela













Fotos da 1ª Edição do Poesia na Panela